Adoro Clarice Lispector [1920-1977] pela forma curta e incisiva como escrevia. Em uma crônica publicada em 1968, a escritora tratou dos aromas com precisão. "Eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. E, como toda arte, exige algum conhecimento de si própria. Uso um perfume cujo nome não digo: é meu, sou eu. Duas amigas já me perguntaram o nome, eu disse, elas compraram. E deram-me de volta: simplesmente não era delas. Não digo o nome também por segredo: é bom perfumar-se em segredo."
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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Como não amar Clarice?
ResponderExcluirRealmente, Clarice Lispector é uma estrela de brilho intenso no universo da literatura e da grandiosidade dos sentimentos. Quem nunca leu nada dela, corra para a primeira livraria.
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